O
meu sorriso é triste e cinzento como os últimos dias de um Outono
agreste. Tem no amarelo dos dentes maltratados o sabor amargo da
hipocrisia, de quem sorri para fazer vontade, para enganar a ausência.
Mas tu... de cada vez que sorris fazes empalidecer a lua, envergonhas as
estrelas, cujo calor e brilho não se comparam à luz que emana de um
sorriso teu. Esse sorriso é uma ameaça à EDP. Para quê tantas luzes nas
ruas, nas casas, quando um simples sorriso teu ilumina a mais sombria
das noites, aquece o mais empedernido dos corações, como por magia. Não
deixes nunca de sorrir, pois é ele que ilumina o meu caminho e me guia
de cada vez que estou perdido.
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