Karl Lagerfeld, sobre o assédio séxual
Porque a vida só merece ser vivida enquanto tivermos a capacidade de sonhar e a perseverança para transformar os sonhos em realidade.
sexta-feira, 14 de junho de 2019
POR QUE NO TE CALLAS?
"Se não querem que vos baixem as alças não sejam modelos! Juntem-se a um convento de freiras."
segunda-feira, 15 de abril de 2019
A VOZ DAS PALAVRAS
O FEMINISMO (S) EM SALTOS ALTOS
Ou a diferença entre putas e santas
Ou a diferença entre putas e santas
Andava há uns tempos para falar de Joana Bento Rodrigues, a quem, concorde-se ou não com a frontalidade quiçá ingenuidade das suas convicções, apetece tirar-lhe o chapéu, mais que não seja por uma exposição mediática a que poderia facilmente ter fugido. Não foi o caso. Joana, médica ortopedista de profissão, tem 37 anos, sabe portanto o que é ser uma mulher activa em Portugal, numa perspectiva profissional e emocional. Defende que uma mulher pode sentir-se realizada enquanto cumpre as suas tarefas domésticas e que a maioria das mulheres não se incomodam se ganharem menos que os seus companheiros do chamado sexo forte, porque se sentem protegidas e seguras. Diz mesmo que grande parte das mulheres não trabalhariam se não precisassem. Acrescenta ainda que muitas concordam consigo e que só por medo da "ditadura social do politicamente correcto" se remetem ao silêncio. Define-se como anti-feminista no sentido deturpado que tem sido dado à palavra. Ser feminista não é o contrário de ser machista, não é lutar por falsas questões como a lei da paridade como se a igualdade de género em cargos políticos ou outras nomeações fossem mais importantes que o simples merecimento ou capacidade, independentemente do facto de ser homem ou mulher.


sábado, 30 de março de 2019
sexta-feira, 8 de março de 2019
DOS HOMENS SEM H ÀS MULHERES SEM CABEÇA
Depois não digam que não sabem porquê! Que são alvos de uma violência gratuita. Qual gratuita qual quê! Devem gostar de apanhar é o que é! Direitos? Conhecem aquela frase dos policiais dos filmes americanos? Adapta-se à situação. "Tens mas é o direito a ficar calada. Tudo e qualquer coisa que digas pode e vai ser usado contra ti!" Já a pulga tem catarro é o que é! Não esteja o almoço na mesa a horas e eu mostro-te o que é greve.
segunda-feira, 4 de março de 2019
NÃO GOSTAR DE CARNAVAL (NÃO) É FIXE

sábado, 2 de março de 2019
AS PALAVRAS QUE NUNCA TE DIREI (CONAN OSIRIS)
A GENIALIDADE DA LOUCURA
... E TODA A SAUDÁVEL MEDIOCRIDADE QUE HÁ NO MEIO
(ou como em tons de branco e preto ainda é bom ser gray... ou cinzento)
... E TODA A SAUDÁVEL MEDIOCRIDADE QUE HÁ NO MEIO
(ou como em tons de branco e preto ainda é bom ser gray... ou cinzento)
A poucas horas da final do Festival da Canção, confesso que mal ouvi as músicas concorrentes, excepção feita aos tão badalados Telemóveis, uma espécie de vencedor antecipado do certame deste ano. Não que tenha perdido grande coisa, segundo ouvi dizer. Uma mediocridade generalizada a envergonhar um país que viu nascer grandes intérpretes como Simone de Oliveira, José Cid, Dulce Pontes ou Rita Guerra e excelentes compositores como Ary dos Santos, mesmo que invariavelmente não conseguissem os resultados desejados. Outros tempos. Não estranhei por isso que um qualquer Conan conseguisse sobressair, independentemente da qualidade ou falta dela, mas essencialmente pelo visual, e personalidade de tão peculiar intérprete, sendo tudo isso tema bastante discutido das conversas de café aos blogues desde há duas semanas atrás. Será Conan um génio incompreendido?, pensei, ou um produto pimba, representativo de música fácil, sem critério, cuidado ou identidade, ao estilo de "hoje em dia toda a gente canta"?
Ao procurar conhecer-te um pouco mais deparei-me logo com uma declaração tua que dizia "Posso ser maluco, mas não estou sozinho". Nada mais verdadeira essa consciência, duma qualidade que eu até acho louvável de ser louco, de ser diferente numa sociedade demasiado formatada, que tende a discriminar tudo e todos que são diferentes, que não obedecem a certos conceitos cujos prazos de validade estão expirados há muito, os desajustados. Mereces logo por isso o meu respeito.Tu, a Abelha Maia, o Calimero e o Capitão América, mas a tua música de certa forma marginal, rompendo com a considerada normalidade não me impressiona, confesso. Estranha-se sem se entranhar. Como uma dose de ecstasy que nos faz delirar por umas horas, mas que não é real. E nessa realidade o teu espaço na prateleira dos predestinados é o lugar das promoções, só até final da semana. Nunca serás António Variações. Até podes perfeitamente ganhar, e chegando a Israel repetir o feito dessa Netta israelita e do seu também controverso e muito similar Toy, mas nunca passarás duma personagem efémera que num determinado espaço temporal teve os seus 15 minutos de fama, ao contrário do teu homónimo do cinema e da banda desenhada. Talvez seja eu que não saiba nada de arte, deste talento raro e único que me deixa boquiaberto à laia de quem olha para um quadro de Dali sem o compreender, sem distinguir a diferença para um qualquer desenho feito por uma criança de dois anos com síndrome de Down. Na verdade, não lido muito à vontade com os génios e os loucos, eu, que nunca "engoli" Almodovar nem Tarantino, Saramago ou João César Monteiro - nem eles a mim, admito. Simplesmente falta-me o ouvido musical, a sensibilidade para a arte ou apenas pachorra para dizer que gosto só porque me faz parecer elitista ou intelectual. Talvez por isso goste tanto da mediocridade dos anónimos, dos vulgares mas talentosos que até tocam ou escrevem umas coisitas, de quem não precisa de provocar, de usar de estratagemas, distrações para aparecer na televisão a dizer umas coisas sem nexo nem interesse só para parecer inteligente, um rebelde sem causa nenhuma, perdido em parte incerta. Talvez por isso, num universo de posições extremas e radicalistas, entre anjos e pecadores, certos ou errados, entre o branco e o preto prefira ser cinzento, prefira ser gray, mesmo entre as sombras.
Ao procurar conhecer-te um pouco mais deparei-me logo com uma declaração tua que dizia "Posso ser maluco, mas não estou sozinho". Nada mais verdadeira essa consciência, duma qualidade que eu até acho louvável de ser louco, de ser diferente numa sociedade demasiado formatada, que tende a discriminar tudo e todos que são diferentes, que não obedecem a certos conceitos cujos prazos de validade estão expirados há muito, os desajustados. Mereces logo por isso o meu respeito.Tu, a Abelha Maia, o Calimero e o Capitão América, mas a tua música de certa forma marginal, rompendo com a considerada normalidade não me impressiona, confesso. Estranha-se sem se entranhar. Como uma dose de ecstasy que nos faz delirar por umas horas, mas que não é real. E nessa realidade o teu espaço na prateleira dos predestinados é o lugar das promoções, só até final da semana. Nunca serás António Variações. Até podes perfeitamente ganhar, e chegando a Israel repetir o feito dessa Netta israelita e do seu também controverso e muito similar Toy, mas nunca passarás duma personagem efémera que num determinado espaço temporal teve os seus 15 minutos de fama, ao contrário do teu homónimo do cinema e da banda desenhada. Talvez seja eu que não saiba nada de arte, deste talento raro e único que me deixa boquiaberto à laia de quem olha para um quadro de Dali sem o compreender, sem distinguir a diferença para um qualquer desenho feito por uma criança de dois anos com síndrome de Down. Na verdade, não lido muito à vontade com os génios e os loucos, eu, que nunca "engoli" Almodovar nem Tarantino, Saramago ou João César Monteiro - nem eles a mim, admito. Simplesmente falta-me o ouvido musical, a sensibilidade para a arte ou apenas pachorra para dizer que gosto só porque me faz parecer elitista ou intelectual. Talvez por isso goste tanto da mediocridade dos anónimos, dos vulgares mas talentosos que até tocam ou escrevem umas coisitas, de quem não precisa de provocar, de usar de estratagemas, distrações para aparecer na televisão a dizer umas coisas sem nexo nem interesse só para parecer inteligente, um rebelde sem causa nenhuma, perdido em parte incerta. Talvez por isso, num universo de posições extremas e radicalistas, entre anjos e pecadores, certos ou errados, entre o branco e o preto prefira ser cinzento, prefira ser gray, mesmo entre as sombras.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
MUSA DA SEMANA
Marta Viveiros é uma das figuras do momento na
CM TV, conhecida por O Mundo Louco e outros
projectos ligados às novidades sobre os chamados vips, mas foi através das
reportagens nas praias de norte a sul do país que a sua figura começou a
despertar paixões entre os telespectadores. Não espanta por isso que
tenha conquistado já nomes como Djaló, Caio Oliveira (hoquista do SCP)
ou Jorge Moreira, o ex de Ana Malhoa. A poucos meses do Verão e com as temperaturas a ameaçarem subir, Marta promete ser um caso sério, um autêntico
sismo de magnitude 5 na escala de richter, pronta a arrasar corações.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
CÁ POR CASA...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
2018 A NU - ORAL SEX FOR DUMMIES
2018 foi ano de Yoweri Museveni, para
quem não sabe, Presidente do Uganda. Um cromo de fato e gravata,
protegido pelo escudo protector da impunidade política, mais um dos
moralistas de um ano envolto numa caça às bruxas polémica e sem
precedentes. Ora este senhor, homofóbico e que já criminalizou a
homossexualidade no seu País, disse: "Deixem-me aproveitar esta
oportunidade para lançar um aviso sobre as práticas erradas em que
algumas pessoas participam e que são
promovidas por alguns estrangeiros, uma delas é o que chamam sexo oral. A
boca é para comer, não para fazer sexo. Nós sabemos qual é a 'morada'
do sexo, sabemos onde é que deve ir. Parece que também aqui há a
desculpa elementar de que "a culpa é sempre dos outros", neste caso dos
fornicadores estrangeiros e das suas práticas depravadas. Nada de
anormal, de quem já em 2014 havia dito que a prática do sexo oral
causava lombrigas e outros parasitas.
#porquenotecallas, #2018anu
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